quinta-feira, 16 de julho de 2009

Nota Pessoal 1: O uso dos porquês

Agora não erro mais, prometo! :D Lá vai.


Porquê
Por ser um substantivo, só pode ser usado quando precedido de artigo definido (o, a, os, as), pronome adjetivo (meu, este, esse, aquele) ou numeral (um, dois, três)

Exemplos:

  • Não sei o porquê de tanta confusão com os porquês.
  • Este porquê é um substantivo.
  • Quantos porquês existem na Língua Portuguesa?
  • Existem quatro porquês.

Por quê
Sempre que aparecer no final de uma frase. Uma outra maneira de entender é lembrar que antes de pontuação, o quê recebe o acento.

Exemplos:

  • Por quê?
  • Você nem sabe por quê.
  • Você está rindo de quê?

Por que
Usamos a forma por que sempre que houver junção da preposição por com o pronome interrogativo que. Em outras palavras, pode-se dizer quepor que é usando quando podemos trocá-lo por por qual razão, por qual motivo, pelo qual, pelos quais, por qual.

Exemplos:

  • Por que você quer saber?
  • Por que você quer ir lá?
  • Você nem sabe por que ela fez isso.

Porque
Usamos porque quando a expressão for uma explicação ou causa (pois, uma vez que).

Exemplos:

  • Não vim trabalhar porque estava doente.
  • Por que você estuda? Porque gosto de aprender.
  • Porque a vida não é fácil para ninguém.

Muito tempo depois...

Eu volto... Sem saber o que dizer, novamente.
Fico aqui, sem fazer nada, esperando alguma idéia concreta, ou meramente plausível, passar pela minha cabeça. Mas elas simplesmente não vêm. 'Cause "with all my inspiration gone, it's not getting me very far...".
Então, para não deixar mais um espaço vazio, em mais algum lugar(já basta os que já foram deixados por aí, naquele livrinho da minha vida, o qual eu mencionei no outro post.)
E é engraçado, porque eu sei que ninguém vai ler esse post. (exato, ainda não decorei o uso dos pq's).
Mas mesmo sabendo que ninguém vai ler(ao que, sinceramente, sou grata) eu preciso desabafar. Dizer em algum lugar a maneira como eu me sinto, a forma como os olhos vêem as coisas. Eu preciso dizer o quão indignada, ou contente eu estou com algo. Preciso de alguma maneira, estravazar toda essa enxurrada de pensamentos que passam neste momento pela minha mente. Todos os meus questionamentos, todas as angústias, todas as dúvidas, e até mesmo todas as memórias. Sejam elas boas, ou ruins.
Porque afinal, vida nenhuma é feita só de bons, ou maus momentos. Viver torna-se um misto dos dois. Literalmente uma corda bamba.
Então, eu me pego aqui pensando... Já entrando no assunto dos questionamentos, óbvio...
Como? Como ter forças pra começar a mudar aquilo que você SABE que é extremamente NECESSÁRIO que seja resolvido?
Pontos da sua personalidade que não te agradam, situações do cotidiano que te incomodam, mudanças repentinas e até mesmo sentimentos inesperados?
Como se tornar uma pessoa mais dócil? Mais compreensiva, menos egoísta, menos impulsiva?
Como deixar de ser comilona, ou teimosa. Ou mal educada, às vezes!
Como ter mais paciência com os meus pais, minhas irmãs, minha avó, até com o meu cachorro e berrar menos com ele?
Como saber ouvir um "não" dos meus amigos, com naturalidade, sem me achar excluída?
Como aceitar o fato de não ter feito a faculdade que eu queria? A faculdade que eu demorei tanto tempo, pensando, planejando?
Como encarar o fato, de ter falhado na faculdade atual?
Como decidir se saio ou não do meu atual emprego medíocre?
Como controlar um sentimento tão diferente que apareceu pra mim? Como me conformar com o jeito dessa pessoa? Entender que as coisas entre nós, jamais seriam fáceis.
As coisas têm sido difíceis, mas o que mais me incomoda, é a falta de disposição pra levantar e arrumá-las. Desde quando eu me tornei essa pessoa acomodada? Onde foi parar toda aquela força de vontade que eu tinha? Toda aquela garra de vencer, de provar o meu valor?
Todas as minhas próprias barreiras?
Por mais que me dissessem que não era o certo, eu sempre achei que fosse mais fácil se proteger. Talvez, se eu tivesse me protegido o suficiente, as coisas não estariam no ponto em que estão.
Acontece que a quantidade de vezes em que eu me pego pensando no "Talvez", me deixa ainda mais bronqueada.
Eu preciso ter coragem. Sei que ela está aqui, bem guardadinha dentro de mim. Ela não pode ter me abandonado assim, da noite pro dia.
E sei que para encontrá-la novamente, preciso fazer uma escavação interna. Uma busca, um resgate.

"Procura-se a bravura dentro de mim".

sexta-feira, 3 de julho de 2009

hum, um blog.

Já tem tanto tempo, desde que eu não posto em um blog.
Era algo que eu fazia quando tinha os meus 13, 14 anos.
Mas era bem diferente, porque eu era tão mega retardada! HAHA Confesso, blog era sinônimo de mandar beijinhos e recadinhos para todos os amigos, esperar por milhares de comentários. Dez, para ser mais específica.
Ui, era top quem estourava o limite máximo de comentários. (y)
Ahan, ok! tenho mais o que fazer no tempo presente, fato! HAHA
Não que eu esteja menosprezando os blogs, porque hoje em dia, existem uns muito criativos, com assuntos interessantes, coisas que valham a pena ser lidas. *-*
E isso faz muita falta, uma vez que se encontra tanta besteira pela internet. Tanta futilidade.

Mas é engraçado. Vocês provavelmente vão se perguntar "ué, porque raios ela fez um blog então?"
E eu lhes respondo:
- Por que eu tenho uma amiga MUITO pentelha e mala[mentira, Grasi! HUASUHSA] me obrigou! HAHAHA

só porque eu tava lá, sem fazer nada, entediada e com vontade de escrever.
Sim, eu já escrevi bastante um dia. Mas o ócio e toda a correria de faculdade, me afastaram desse bom hábito.
Com certeza esse fato não deve ter passado despercebido por vocês, uma vez que os errinhos devem estar gritantes.
Assumo, não sei o uso dos por quês até hoje, não consigo decorar aquela droga, já tentei vários métodos. Mas simplesmente não entra na minha cabeça, então não se assuste.

Assumo também que, adorei a idéia de fazer o blog, porque assim posso mostrar toda a minha indignação pelo dia de hoje.

E toda a minha nostalgia também.
Como podem os nossos planos mudarem assim? De uma hora pra outra?
Em certos momentos, parece que alguém pegou uma borracha e saiu apagando o meu grande livro da vida. E aí eu penso: "Ei, volta aqui! Quem deixou você fazer isso? Me dá um lápis pra eu escrever de novo, pelo amor de Deus?"
Eu tinha tantos planos... Eu começo a me lembrar de uns dois anos atrás.
Ensino Médio, 3º ano, tudo BEM mais fácil. Sem a menor comparação. Um dos melhores anos para mim também, fato.
Era aquele ano típico, decisivo, em que você se vê tomando decisões que vão afetar todo o curso da sua vida.

Eu sempre fui adepta a seguir coração, ao invés da razão. Meu coração dizia pra eu fazer uma coisa, meus pais para eu fazer outra. E óbvio, eu segui a idéia deles.
E hoje eu estou aqui, frustrada. Quase repetindo de semestre e me sentindo incapaz, na maioria das vezes.
É meio revoltante, você pensar que acaba perdendo o controle sobre as suas próprias decisões, mas o relógio não para de andar contra você. Não há como voltar atrás nas suas escolhas. O que você decidiu, foi decidido. Arque com as suas consequências.

Sei que, muitos de vocês, vão dizer que é fácil. Só lutar e você consegue refazer tudo.
Mas é tão complicado. A coisa toda vai virando uma bola de neve, e quando você vê... puff! já foi.

e eu acho que perdi o embalo! Por que, novamente pensei no dia de amanhã. ;s
Complicações... É hard.

Tudo muito desconexo, mas foi o que saiu no momento.
E acho que é só. Talvez agora, talvez depois. Até!

"Hoje eu corro, pra chegar na hora!"